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FESTA DE SANTA PAULINA COMUNIDADE DE ARAPONGAS 20 e 21 de Julho de 2019


Dia 20 – Sábado

 

18h00 - Celebração.

19h30 - Sorteio da cartela premiada com muitos brindes no salão da comunidade.

 

Dia 21 - Domingo

09h00 - Transladação motorizada com a imagem da padroeira saindo da igreja de Arapongas e percorrendo as ruas da comunidade.

10h00 - Santa missa festiva com a apresentação dos novos festeiros.

12h00 - Almoço festivo no salão comunitário

14h30 - Sorteio da cartela premiada.

 

 

SANTA PAULINA nasceu em 16 de dezembro de 1865,em Vigolo Vattaro, província de Trento, na Itália. Foi batizada no dia seguinte com o nome de Amabile Lucia Visintainer. Filha de pais muitos católicos: Antonio Napoleone Visintainer, que era Pedreiro e Ana Pianezzer, dona-de-casa.

Em 1887, aos 22 anos, Amabile perde a mãe e assume a função de dona-de-casa; cuidando do pai dos irmãos. Ainda assim, continua seu trabalho na igreja. No ano de 1890, o pai de Amabile se casa novamente e ela fica livre para se dedicar inteiramente a vida religiosa. Foi nesta ocasião que Amabile e Virginia passaram a cuidar de uma cancerosa, que ficava sozinha em casa, devido a filha e o genro trabalharem na roça.

Quando soube deste belo gesto de Amabile e Virginia, o Padre Luiz Rocchi, missionário em Nova Trento, teve a ideia de fazer um “hospitalzinho”, para nele abrigar os doentes. Para isso, pediu como doação um casebre que ficava próximo da capela, para um rico comerciante Sr.Benjamim Galloti.

No dia 12 de julho de 1890, Amabile e Virginia recebem das mãos do Padre Rocchi o “Hospitazinho São Vigilio”; e com a benção de seus pais mudam-se para o casebre, levando para ali a cancerosa Ângela Lucia Viviani. Nascia ali, naquele simples casebre, a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição (CIIC); que atraiu outras jovens como Tereza Anna Maule. As primeiras Irmãzinhas eram enfermeiras, faziam os serviços domésticos e ainda trabalhavam como meieiras em roças e na indústria caseira de seda. A Congregação foi aprovada oficialmente em 25 de julho de 1995, pelo Bispo de Curitiba Dom Jose de Camargo Barros. Aos 07 de dezembro de 1895, Amabile, juntamente com outras jovens da Congregação fazem os votos e adota o nome de Irma Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Em 02 de fevereiro de 1903, Irma Paulina foi eleita com 21 votos para o cargo vitalício de Superiora Geral, passando a ser chamada de Madre Paulina. No dia 17 de julho de 1903, Madre Paulina é transferida para São Paulo, indo morar no Bairro Ipiranga e dirigir o Asilo Sagrada Família.

Em 1938, Madre Paulina estava fazendo flores artificiais e rosários no porão da casa-geral, quando faz um corte no dedo médio da mão direita. Ela era diabética e não cuidou direito do dedo; a ferida se transformou em gangrena diabética e ela teve que amputar o dedo. Na data de 18 de março de 1938, ela teve que amputar o braço. Mas nunca reclamou, nunca se lamentou. No dia 12 de julho de1940, a Congregação completou 50 anos de fundação, data em que faziam 50 anos que Madre Paulina havia saído da casa paterna para se dedicar ao oficio religioso. Foi nesta data que ela redigiu seu testamento, que continha as suas principais frases: “Nunca, jamais desanimeis, embora venham ventos contrários!”. “Confiai em Deus e em Maria Imaculada; permaneceis firmes e ide adiante.” A partir de agosto de 1940, Madre Paulina foi ficando cada vez mais doente; e devido a complicações do diabetes ficou cega. No dia 09 de julho de 1942, em São Paulo, Madre Paulina encerra sua missão aqui na terra, partindo para a Casa de Deus; aos 76 anos; deixando 45 casas das Irmãzinhas em 50 estados do Brasil e 127 cartas escritas em italiano, com relatos de vida, provações e superações. Em 18 de outubro de 1991, na cidade de Florianópolis-SC- Brasil, Madre Paulina foi Beatificada pelo então Papa João Paulo II, que lhe concedeu o titulo de “Bem-Aventurada” e passou a ser invocada pelos cristãos como “Bem-Aventurada Madre Paulina, rogai por nós!” No dia 19 de maio de 2002, foi canonizada, no Vaticano, pelo mesmo Papa João Paulo II, que lhe concedeu o titulo de “Santa Paulina”, após a comprovação pela Santa Sé de 02 milagres recebidos por fieis, que invocaram a sua intercessão para serem curados. O primeiro recebido por Eluiza Rosa de Souza, que teve choque irreversível no sétimo mês de gravidez e depois de desenganada recebeu a cura. O segundo recebido por Iza Bruna Vieira de Souza, que teve tumor no cérebro aos 09 anos e milagrosamente foi curada por intercessão de Santa Paulina, pedida pela avó da menina.

A “Festa de Santa Paulina” é celebrada no dia 09 de julho. Santa Paulina é protetora dos enfermos, das crianças e dos idosos. É invocada principalmente pelos doentes com câncer, pelas parturientes e pelas mães que pedem cura para seus filhos doentes.

 

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